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domingo, 13 de maio de 2012

                               M U L H E R    E    M Ã E
                                                  
Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração! 
Ser mãe é ter no alheio
Lábio, que suga o pedestal do seio,
Onde a vida, onde o amor cantando vibra.          
Ser mãe é ser um anjo que se libra
Sobre um berço dormido; é ser anseio,
É ser temeridade, é ser receio,
É ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
Espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
(Coelho Neto, 1864-1934)
Em cada segundo domingo do mês de maio, comemora-se o “Dia das Mães”. Esta data é festejada desde os tempos mais remotos, quando os gregos prestavam honras à mãe dos seus deuses. Depois, na época medieval, os filhos que trabalhavam distantes de suas famílias, tinham um dia livre para ficarem com as suas mamães. Isso não é nada para agradecer, prestigiar, louvar e honrar àquela que lhes deu a vida e sofre com o seu sofrer e morre com o seu morrer! Este é o sentimento e as palavras sinceras e honestas deste Autor! Nenhuma palavra, frase, parágrafo, texto ou escrito poderá definir e fazer entender o mistério do Amor Maternal que está estampado no rosto, nos cuidados e  nos gestos de uma Mulher-Mãe, desde a mais rica e poderosa,  à mais pobre e humilde delas! Em diversos Países o dia em que se homenageiam as mães, é comemorado em meses diferentes; contudo, poucos são os Povos que não rendem tributo àquela que produz a vida. Em nosso País e, em alguns outros, a data é comemorada no segundo domingo do mês de maio e foi oficializada em 1932, pelo, então, presidente Getúlio Vargas.

O “Dia das Mães” tornou-se mais conhecido e comemorado a nível mundial com esse título, a partir de um acontecimento triste: a morte da mãe de uma norte-americana de nome Anna Jarvis. O amor e o sofrimento pela perda da mãe causou-lhe  tanta dor e perturbação, que seus amigos, temendo por sua vida, resolveram fazer uma comemoração em honra aos trabalhos que a mãe de Anna havia prestado ao seu país, durante a guerra civil. Dessa forma, a homenagem festiva desviou a sua atenção da tristeza mórbida da perda materna, para a alegria do orgulho de filha pelos esforços desprendidos  pela genitora, por ocasião do longo conflito interno americano. Talvez sem perceberem, os seus amigos com o intuito de salvarem-na de uma perigosa depressão, utilizaram-se de uma técnica psicoterápica de desviar o foco da mente de uma pessoa, de um fator negativo (morte da mãe); para um estado mental positivo ( a alegria da festa e o orgulho pelos feitos realizados em guerra, pela mãe ). A comemoração, não só ajudou Anna a se recuperar de sua mórbida tristeza, como também ganhou notoriedade entre os seus compatriotas que, motivados pelo sucesso da honraria, passaram a reverenciar as mães vivas e falecidas, com uma festividade semelhante.

Porém, como não seria possível homenagear todas as mães individualmente, o presidente Thomas Wilson oficializou a data que hoje se comemora, tornando mais universal e popular o evento que agora comemoramos e festejamos: o "Dia das Mães". Na verdade, não foram os norte-americanos os primeiros filhos a homenagearem as Mulheres-Mães; elas já eram lembradas e festejadas através de honraria prestada pelos antigos gregos à sua deusa maior -Réia- por ocasião do início de cada primavera. Homenagear as mães, é muito pouco pelo que deveríamos  render de  tributos a todas as mulheres; pois, somente à Mulher, foi-lhe dado o divino privilégio de gerar a vida e de dar continuidade à Criação e à manutenção da Humanidade. Todavia, é impossível para este autor, prestar tributo às Mães, sem que renda honras e louvores a mais bela, pura e perfeita das mães: a Santíssima Virgem Maria !  Além de ser a obra-prima da Criação, a Mãe de Deus é o ícone da figura materna, a imagem sublime de Mãe e o incomparável modelo de Beleza Maternal!

 Prestar homenagem às mães não é um favor anual ou uma prática comercial de agrado às mulheres-mães e aos gananciosos e insaciáveis comerciantes de plantão domingueiro. É uma obrigação inestimável que todos temos para com aquela que nos deu a vida. Não foi por acaso que a nossa salvação nos foi facultada através da Maternidade de uma Mulher. Deus quis mostrar-nos o inestimável, incomparável e insubstituível valor feminino: a Maternidade da Mulher-Mãe! Teria sido muito mais fácil que Ele tivesse feito aparecer dentre nós, o seu Divino Filho já adulto, perfeito e pronto para a sua sublime missão salvífica! Entretanto, preferiu que Jesus nascesse de uma Mulher; que viesse até nós por meio da figura de uma Mãe... E que Mãe Ele escolheu! Também seria por acaso que a prerrogativa divina de cumprir o "Crescei e Multiplicai-vos" tornou o feminino tão diferente do masculino? Acredito que sim! Somente um " SER" como a mulher; capaz de gerar e perpetuar a Espécie Humana, poderia ter a sensibilidade, a beleza, a candura, os encantos, a fortaleza física e espiritual que possuem as Mulheres. É claro que muitas mulheres perderam estes atributos divinos em decorrência da brutalidade da maioria dos homens; instintivamente voltados para o Mal, desde a mais remota antiguidade. A mulher é mais jeitosa em tudo que faz; enquanto que o homem é um desajeitado em quase tudo que faz. A mais simples e humilde das mães é mais habilidosa e sábia que o mais culto e inteligente dos homens! As tarefas mais importantes à vida e à sua preservação, são atribuídas e praticadas pela Mulher; como é a própria Geração, Criação, Formação e Manutenção dos seus filhos. É tão sublime e poderoso o instinto maternal, que a mulher cuida e cria com zelo e amor iguais, como se seus fossem, os filhos de outra mulher. A geração humana, a existência da Humanidade e a própria beleza da Natureza não seria possível sem a presença feminina que lhes oferece a vida e os seus encantos. Seria tão pobre e sem graça a Natureza, que o próprio  Criador, condoído pela solidão, tristeza e pela inutilidade do homem, deu-lhe a mulher; presenteando-nos com a Graça Extraordinária da sua presença, companhia e notável auxiliar, sem a qual o Planeta estaria desabitado e deserto. Não foi coincidência que o Criador, séculos depois, nos fez lembrar a importância feminina, fazendo nascer do ventre da mais Bela e Perfeita delas...A Virgem Maria.

Esse instinto maternal que citamos acima é tão divino que uma Mãe é sempre a defensora dos filhos, por mais trabalhosos e imperfeitos que eles sejam. Ela os protegerá de todos os perigos, com o risco da própria vida, como é costume defendê-los da fúria de muitos homens-pais. Este instinto maternal de proteção é também visto entre animais inferiores como nos felinos e nos répteis; é a fêmea deles que impede e salva os seus filhotes de seus companheiros machos. Creio que os materialistas só são ateus porque não conseguem ver a face de Deus no rosto de cada Mãe.

Quem quer que não honre; ou pior, aquele que ousar agredir a figura materna; melhor sorte terá se atar uma pedra ao pescoço e se atirar do alto de um penhasco... Para o fundo do mar!

                                           -------------------------------------------

CARLEIAL. Bernardino Mendonça.
Minas, outono, segundo domingo de maio, 2012.


Psicólogo-Clínico pela Universidade Católica de Minas Gerais;
Bacharelando em Direito da Faculdade de Direito Estácio de Sá, em Belo Horizonte;
Escritor e Pesquisador nas áreas da Psicobiologia e do Direito.




sábado, 12 de maio de 2012

MULHER E MÃE

                                                   M U L H E R    E    M Ã E
Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração! 
Ser mãe é ter no alheio
Lábio, que suga o pedestal do seio,
Onde a vida, onde o amor cantando vibra.          

Ser mãe é ser um anjo que se libra
Sobre um berço dormido; é ser anseio,
É ser temeridade, é ser receio,
É ser força que os males equilibra!

Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
Espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!

Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
(Coelho Neto, 1864-1934)

Em cada segundo domingo do mês de maio, comemora-se o “Dia das Mães”. Esta data é festejada desde os tempos mais remotos, quando os gregos prestavam honras à mãe dos seus deuses. Depois, na época medieval, os filhos que trabalhavam distantes de suas famílias, tinham um dia livre para ficarem com as suas mamães. Isso não é nada para agradecer, prestigiar, louvar e honrar àquela que lhes deu a vida e sofre com o seu sofrer e morre com o seu morrer! Este é o sentimento e as palavras sinceras e honestas deste Autor! Nenhuma palavra, frase, parágrafo, texto ou escrito poderá definir e fazer entender o mistério do Amor Maternal que está estampado no rosto, nos cuidados e  nos gestos de uma Mulher-Mãe, desde a mais rica e poderosa,  à mais pobre e humilde delas! Em diversos Países o dia em que se homenageiam as mães, é comemorado em meses diferentes; contudo, poucos são os Povos que não rendem tributo àquela que produz a vida. Em nosso País e, em alguns outros, a data é comemorada no segundo domingo do mês de maio e foi oficializada em 1932, pelo, então, presidente Getúlio Vargas.

O “Dia das Mães” tornou-se mais conhecido e comemorado a nível mundial com esse título, a partir de um acontecimento triste: a morte da mãe de uma norte-americana de nome Anna Jarvis. O amor e o sofrimento pela perda da mãe causou-lhe  tanta dor e perturbação, que seus amigos, temendo por sua vida, resolveram fazer uma comemoração em honra aos trabalhos que a mãe de Anna havia prestado ao seu país, durante a guerra civil. Dessa forma, a homenagem festiva desviou a sua atenção da tristeza mórbida da perda materna, para a alegria do orgulho de filha pelos esforços desprendidos  pela genitora, por ocasião do longo conflito interno americano. Talvez sem perceberem, os seus amigos com o intuito de salvarem-na de uma perigosa depressão, utilizaram-se de uma técnica psicoterápica de desviar o foco da mente de uma pessoa, de um fator negativo (morte da mãe); para um estado mental positivo ( a alegria da festa e o orgulho pelos feitos realizados em guerra, pela mãe ). A comemoração, não só ajudou Anna a se recuperar de sua mórbida tristeza, como também ganhou notoriedade entre os seus compatriotas que, motivados pelo sucesso da honraria, passaram a reverenciar as mães vivas e falecidas, com uma festividade semelhante.

Porém, como não seria possível homenagear todas as mães individualmente, o presidente Thomas Wilson oficializou a data que hoje se comemora, tornando mais universal e popular o evento que agora comemoramos e festejamos: o "Dia das Mães". Na verdade, não foram os norte-americanos os primeiros filhos a homenagearem as Mulheres-Mães; elas já eram lembradas e festejadas através de honraria prestada pelos antigos gregos à sua deusa maior -Réia- por ocasião do início de cada primavera. Homenagear as mães, é muito pouco pelo que deveríamos  render de  tributos a todas as mulheres; pois, somente à Mulher, foi-lhe dado o divino privilégio de gerar a vida e de dar continuidade à Criação e à manutenção da Humanidade. Todavia, é impossível para este autor, prestar tributo às Mães, sem que renda honras e louvores a mais bela, pura e perfeita das mães: a Santíssima Virgem Maria !  Além de ser a obra-prima da Criação, a Mãe de Deus é o ícone da figura materna, a imagem sublime de Mãe e o incomparável modelo de Beleza Maternal!

 Prestar homenagem às mães não é um favor anual ou uma prática comercial de agrado às mulheres-mães e aos gananciosos e insaciáveis comerciantes de plantão domingueiro. É uma obrigação inestimável que todos temos para com aquela que nos deu a vida. Não foi por acaso que a nossa salvação nos foi facultada através da Maternidade de uma Mulher. Deus quis mostrar-nos o inestimável, incomparável e insubstituível valor feminino: a Maternidade da Mulher-Mãe! Teria sido muito mais fácil que Ele tivesse feito aparecer dentre nós, o seu Divino Filho já adulto, perfeito e pronto para a sua sublime missão salvífica! Entretanto, preferiu que Jesus nascesse de uma Mulher; que viesse até nós por meio da figura de uma Mãe... E que Mãe Ele escolheu! Também seria por acaso que a prerrogativa divina de cumprir o "Crescei e Multiplicai-vos" tornou o feminino tão diferente do masculino? Acredito que sim! Somente um " SER" como a mulher; capaz de gerar e perpetuar a Espécie Humana, poderia ter a sensibilidade, a beleza, a candura, os encantos, a fortaleza física e espiritual que possuem as Mulheres. É claro que muitas mulheres perderam estes atributos divinos em decorrência da brutalidade da maioria dos homens; instintivamente voltados para o Mal, desde a mais remota antiguidade. A mulher é mais jeitosa em tudo que faz; enquanto que o homem é um desajeitado em quase tudo que faz. A mais simples e humilde das mães é mais habilidosa e sábia que o mais culto e inteligente dos homens! As tarefas mais importantes à vida e à sua preservação, são atribuídas e praticadas pela Mulher; como é a própria Geração, Criação, Formação e Manutenção dos seus filhos. É tão sublime e poderoso o instinto maternal, que a mulher cuida e cria com zelo e amor iguais, como se seus fossem, os filhos de outra mulher. A geração humana, a existência da Humanidade e a própria beleza da Natureza não seria possível sem a presença feminina que lhes oferece a vida e os seus encantos. Seria tão pobre e sem graça a Natureza, que o próprio  Criador, condoído pela solidão, tristeza e pela inutilidade do homem, deu-lhe a mulher; presenteando-nos com a Graça Extraordinária da sua presença, companhia e notável auxiliar, sem a qual o Planeta estaria desabitado e deserto. Não foi coincidência que o Criador, séculos depois, nos fez lembrar a importância feminina, fazendo nascer do ventre da mais Bela e Perfeita delas...A Virgem Maria.

Esse instinto maternal que citamos acima é tão divino que uma Mãe é sempre a defensora dos filhos, por mais trabalhosos e imperfeitos que eles sejam. Ela os protegerá de todos os perigos, com o risco da própria vida, como é costume defendê-los da fúria de muitos homens-pais. Este instinto maternal de proteção é também visto entre animais inferiores como nos felinos e nos répteis; é a fêmea deles que impede e salva os seus filhotes de seus companheiros machos. Creio que os materialistas só são ateus porque não conseguem ver a face de Deus no rosto de cada Mãe.

Quem quer que não honre; ou pior, aquele que ousar agredir a figura materna; melhor sorte terá se atar uma pedra ao pescoço e se atirar do alto de um penhasco... Para o fundo do mar!

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CARLEIAL. Bernardino Mendonça.
Minas, outono, segundo domingo de maio, 2012.


Psicólogo-Clínico pela Universidade Católica de Minas Gerais;
Bacharelando em Direito da Faculdade de Direito Estácio de Sá, em Belo Horizonte;
Escritor e Pesquisador nas áreas da Psicobiologia e do Direito.