“GLOBALIZAÇÃO, DROGALIZAÇÃO E O IMPÉRIO
DO MAL”.
“Globalização” foi um termo que esteve muito em voga nestas três
últimas décadas. Hoje, já não se fala tanto em globalização e poucos ainda se
importam com a sua intenção, seu sentido e as suas consequências. Nos
“esquecemos” de perceber que estamos todos globalizados, drogalizados e
abestalhados porque já nos acostumamos com ela; pois tudo que é muito repetido
gera gravações fortes no cérebro, com alterações físicas e bioquímicas na
estrutura neuronal. A estas alterações, chamamos de “Engramas”. Imaginemos
alguém ouvindo e/ou vendo constantes palavras ou imagens bonitas, atraentes e
coloridas, como fazem as propagandas e publicidade de bebidas, cigarros,
carros, roupas e quaisquer outros objetos, amplamente repetidas por todos os
meios de comunicação, dia e noite, onde quer que estejamos e em todos os
lugares do Mundo! Foi assim que globalizaram tudo, até quase os nossos
pensamentos.
Engramas são estruturas cerebrais
formadas por coisas muito repetidas que são assimiladas pelos nossos
cinco sentidos, em razão da fixação de forma permanente no Cérebro,
daquilo que foi gravado, gerando na Mente o desejo compulsivo de comprar,
fazer, agir, comportar-se, imitar e acostumar-se com as coisas que foram
repetidas. Este processo psicobiológico leva as pessoas imaturas e ignorantes a
se comportarem de acordo com o que lhes foi condicionado. A pessoa é ou está
imatura quando não consegue dominar os instintos animalescos do seu
Inconsciente por desconhecer este processo mental que ocorre dentro do seu
cérebro e torna-se ignorante pela carência cultural e, consequentemente, terá
limitações mentais; causando prejuízos e sofrimento a si e aos demais membros
da Sociedade. Desta maneira, o indivíduo imaturo, como não tem o controle
do seu Inconsciente pelo seu Consciente mental, tenderá a obedecer ao que lhe
foi condicionado a fazer, pela repetição da propaganda. É exatamente isso o que
querem os comerciantes sabidos, dos bilhões de consumidores imaturos, ignorantes
e tolos. Quando falo em consumo, refiro-me ao uso compulsivo de tudo que é
propagado e “globalizado”, como: o modismo, o sexismo, a prostituição, a
desonestidade, a agressividade, a violência, as drogas, o alcoolismo e outras
tantas degenerações que, diariamente, nos mostram os meios de comunicação.
Agora, sabemos por que não se fala e
não mais percebemos os efeitos da “globalização” ou “drogalização”! Pois, tanto
o nome como o seu processo e as suas consequências, já se encontram
“acostumados” e “esquecidos” nos “engramas” registrados nos tecidos cerebrais
de todos nós, à custa da repetição constante de imagens e palavras que
provocaram e provocam o hábito, o vício e a dependência física e mental,
conduzindo a maioria das pessoas ao consequente condicionamento; ou “lavagem
cerebral”, como se dizia outrora.
O QUE É GLOBALIZAÇÃO
Vamos analisar o processo e os efeitos da globalização sob o
fundamento Psicobiológico; isto é, veremos as motivações internas ou
neuro-psico-cerebrais, que levam a maioria das pessoas ao condicionamento
globalizante que sempre acarreta efeitos psicopatológicos bem conhecidos dos
Psicólogos-Clínicos e dos Psiquiatras. Não falaremos de Economia por motivos
óbvios; não compete a ela a saúde mental da pessoa, da sociedade e dos
povos.
No sentido mais estrito da palavra, globalização significa
uniformização, integralização e totalização, de maneira global; isto é, tornar
igual o “sonho” e/ou o “pesadelo”, de consumo para todos os habitantes do
“globo terrestre”. Acredito que esta foi a intenção inicial dos produtores e
comerciantes de objetos, de coisas e de serviços. O termo “Globalização”, como
sinônimo de interação comercial e interesse capitalista foi, inicialmente, mais
empregado pelos norte-americanos; embora outros povos utilizam-se de palavras
semelhantes como: “Internacionalização” e “Mundialização”. Mas, pouco importa
as denominações que se queira dar a esse fenômeno; o que vale é saber que no
fundo ela veio, e vem de interesses comerciais, econômicos e financeiros de
algumas pessoas mais espertas, sobre as menos esclarecidas, no âmbito mundial.
A respeito da “Drogalização”, termo que empregamos acima, como extensão e quase
como sinônimo de “Globalização”, explicaremos, mais adiante, a sua razão de
ser.
Os teóricos, como sempre fazem, explicam os acontecimentos e os
fenômenos mundiais, de maneira genérica e impessoal. Falam eles, de “Povos”,
“Nações”, “Países”, “Comércio Internacional”, “Economia” e outras palavras ou
termos genéricos. Esquecem-se, não querem ou não percebem que todos estes
“Entes” e “Atividades”, acima citados, são constituídos por pessoas, por
indivíduos e por cada um de nós! É o grave defeito que temos, quando queremos
fugir dos dramas, medos, ansiedade, sentimento de culpa, responsabilidade e
irresponsabilidade de cada pessoa que compõe a Sociedade Mundial. É bem mais
fácil e cômodo escrever, falar, descrever, citar, negar, quando se quer fugir
da responsabilidade que temos na manutenção e preservação da Vida na Terra.
Quando falo ou me refiro a “Povo”, “Governo”, “Políticos”, ”População”,
”Sociedade” e outras palavras difusas, evasivas e vulgarizadas; estou afastando
a responsabilidade pessoal que tenho, ou deveria ter no processo de formação
desses fatores negativos e destrutivos para mim e para os demais. Como, e de
onde vieram, as pessoas que compõem os “quadros” da Política, do Comércio, da
Economia e dos Governos, daqui e dos demais Países do Mundo que globalizaram e
globalizam tudo? Com toda a certeza não vieram de outros planetas ou de algum
mundo desconhecido. Eles, todos eles, vieram de nós, eleitos e escolhidos por
cada um de nós; nascidos, criados, formados e (des) educados por cada família;
por cada pai, cada mãe, cada irmão, parentes, colegas, amigos e por todas as
pessoas e coisas com as quais conviveram, convivem e tiveram contato.
Mas, já paramos para perguntar como estamos criando, educando e formando
pessoas que escolhem e elegem esses indivíduos que irão nos governar, nos
conduzir na Política, na Economia e nos orientar, vida a fora, neste mundo
globalizado? Em que se transformaram as nossas famílias para serem capazes de
gerar tantos indivíduos ignorantes, imorais, amorais, agressivos, desonestos,
violentes e sem quaisquer vestígios de Ética, Moral e Humanismo?
A família, antes berço de Homens cultos, sábios e éticos; hoje, por ter
sido destroçada com a nossa omissão e permissão; tornou-se, com raras exceções,
em celeiros de predadores dos bons costumes. Com a desestruturação da família,
desmoronou-se todo o cultivo do BEM e se instalou a prática do MAL. Os filhos,
cedo desprezam seus lares, seus pais e suas famílias, renegando os bons
costumes que antes lhes eram ensinados em casa. Abandonam, porque são atraídos
pela sedução efêmera de um mundo globalizado e afundado no lamaçal dos
maus costumes; nos incontáveis apelos coloridos, fantasiosos e perversos dos
vícios, do consumismo, da vaidade, do erotismo vulgar, do sexismo fácil e
irresponsável, da corrupção, da prostituição multicor e das inúmeras
facilidades de degeneração das mentes imaturas de quaisquer idades.
É, neste contexto, que iremos discorrer e analisar o MAL que esse
processo de “Globalização” trouxe para cada um de nós. Evitaremos falar de
palavras e termos vazios, ocos e evasivos que retiram a nossa responsabilidade
pessoal dos graves problemas mundiais que criamos, devido à irresponsabilidade
e ignorância da maior parte dos Seres, ditos humanos. Com mais de sete bilhões
de pessoas, sedentas para terem o que não conseguem Ter, e desejosas para ser o
que não conseguem Ser; não podemos esperar ou querer o retorno às situações
anteriores de felicidade e paz autênticas que as poucas pessoas do BEM ainda
desejam. Já falamos aqui, e em diversos outros Trabalhos publicados, que a
frustração é a causa de toda agressividade e violência das pessoas e,
consequentemente, das Nações. Repetindo, a frustração se origina da sensação de
não termos aquilo que gostaríamos de TER e/ou daquilo que gostaríamos de SER, e
não somos. Por exemplo; se uma pessoa não tem condições financeiras para
comprar um carro melhor que o que tem, ou o carro dos seus “sonhos de consumo”
(aqui está mais um dos Males que a “globalização” nos fez), a tendência
(inconsciente) dessa pessoa é ter raiva de quem possui um carro caro e de luxo,
levando-o à agressão ao objeto desejado (riscando ou danificando-o) ou
agredindo o seu dono.
Da mesma maneira nasce a frustração naquele que não É aquilo (ou Aquele)
que gostaria de SER! Este sentimento de insatisfação com a sua própria pessoa o
leva a agredir todos aqueles que são, o que Ele não consegue ser. Um bom
exemplo disso é um advogado que almeja ser juiz e não consegue passar nas
difíceis provas para esta função exige do candidato. Ao ser reprovado, se
instalará nele a Frustração (a nível inconsciente) que o levará a ter raiva e
falar mal dos juízes. Estes, se não forem promovidos a desembargadores,
sentir-se-ão rejeitados e a frustração levá-los-ão a criticar o cargo superior.
Por sua vez, um desembargador ao ambicionar o cargo de ministro de um tribunal
superior e não alcança-lo; poderá sentir raiva, ciúmes e inveja desses seus
superiores máximos. Uma pessoa ignorante não gosta de estar com alguém de
cultura ou mente elevada. Para o indivíduo alienado o seu ideal é que todos
estejam em seu mesmo nível de alienação e ignorância, a fim de ter
solidariedade na sua deficiência cultural.
Na verdade, ninguém é agressivo ou violento se está feliz com o
que Tem e se sente realizado com o que ele É. Portanto, a origem do MAL está na
gênese da Frustração; e, isto, é o que mais fez a globalização; frustrou a
todos ou a quase todos! Por tal razão a denomino, também, de “drogalização”.
Tudo que escrevemos acima e o que escrevemos abaixo; tem a ver com a
globalização. E como aconteceu e começou a globalização do mundo?
ORIGENS DO PROCESSO GLOBALIZANTE
A Globalização é um processo antigo e
acredito que veio dos primeiros tempos em que os Povos primitivos se separaram.
Com o aumento gradual de suas populações isoladas, estas sentiram a necessidade
de expandirem os seus negócios agropastoris, através da venda e troca de seus
produtos, a fim de adquirirem os que lhes faltavam e se livrarem do que lhes
sobravam. De acordo com os mais estudiosos, a globalização teve mesmo início no
período das grandes navegações e dos descobrimentos, lá pelo século XV, na Europa.
Entretanto, o maior desenvolvimento da globalização ocorreu com a Revolução
Industrial e, posteriormente, com o avanço tecnológico. Contudo, foi a partir
da modernização das comunicações, no período da Segunda Grande Guerra Mundial,
em meados de 1943, que a globalização se efetivou com maior intensidade e
ganância. Na época, o interesse era mais dirigido para o bem-estar social e a
manutenção da paz entre os Povos, pois estes já vieram do tormento de duas
grandes guerras, com mais de 100 milhões entre mortos e mutilados; além dos
trilhões de dólares gastos na insensatez humana, cuja violência, como sempre,
veio da frustração de alguns líderes, povos e Nações.
O maior fator de expansão do fenômeno globalizante deve-se ao
capitalismo. O interesse, a ganância e a volúpia pelo dinheiro, suplantaram a
todos os outros fundamentos sociais, humanísticos e culturais da integralização
dos Povos. Daquele tempo até aos nossos dias, o interesse comercial mandou “às
favas” quaisquer sintomas de humanidade e humanismo, implantando o império do
MAL e excluindo as sementes do BEM. Desta maneira, em pouco tempo,
desmoralizou-se os valores da Honestidade, Honradez, Patriotismo, Casamento,
Família, Religiosidade, Bem comum, Humanismo e tantos outros sentimentos,
práticas e conceitos inerentes e fundamentais para a vida em comum dos Humanos.
Com a generalização dos costumes, vulgarizada pela “globalização”, foi
implantado o “Império do Mal”, onde apenas os valores materiais, como: o
dinheiro, a beleza física e o prazer imediato que não vai além do próprio
umbigo e do outro....se o outro estiver perto! Por ser a globalização um
processo de interesses puramente comercial e capitalista, os seus idealizadores
e praticantes, logicamente, não tiverem e, nem tem nenhum interesse humanístico
ou humanitário de “globalizar” ou “generalizar” os bons costumes; ou seja,
aqueles princípios que enobrecem e dignificam os seres Humanos! Até o amor verdadeiro
e natural deixou de existir, pois a sua fabricação foi globalizada com as
pessoas de todo o mundo “fazendo amor” adoidado e aos montões! Daí,
resultante dessa imensa globalização do Mal, identificamos a gênese do “Império
do Mal” que estamos presenciando, a todo instante, em todos os lugares do
Mundo; a isto, chamo de “DROGALIZAÇÃO”.
“DROGALIZAÇÃO”
Em quase todos os inventos e descobertas, muitos seres humanos os
deturpam, usando-os de forma nociva e negativa, acarretando consequências
desastrosas para todos. Por melhores que sejam as intenções originais de seus
inventores e descobridores, sempre encontramos indivíduos pervertidos que
fizeram e fazem mau uso do engenho dos grandes inventores, descobridores e
criadores. São muitos os exemplos da degeneração do uso desses inventos,
descobertas e criações dos grandes gênios da nossa História. Assim aconteceu
com a desintegração nuclear, com a eletricidade, com os veículos motorizados,
com o avião, com a fundição dos metais, com a pólvora e outros, que são
utilizados como armas de destruição de pessoas e do meio ambiente. Nada é mais
exemplificativo para se demonstrar essa deturpação no uso dos inventos e
descobertas, como a criação das drogas para serem usadas, exclusivamente, como
remédios farmacêuticos. Elas foram criadas por Homens estudiosos, capazes,
competentes e inteligentes com a finalidade de nos dar conforto, saúde e vida
mais longa.
No entanto, bilhões de imaturos e desestruturados, em todo o mundo,
fazem uso dessas drogas medicamentosas, na tentativa de fugir de suas nulidades
e dos seus vazios existenciais. Até remédios para a tosse são utilizados pelos
degenerados, na busca vã de subterfúgios para as suas frustrações; tentando,
inutilmente, escapatória nas fantasias e nos delírios provocados pela química
desestruturante e destruidora das drogas adulteradas.
Agimos assim, de forma estranha e conflituosa quanto aos nossos
interesses pessoais e sociais, porque temos “duas faces” e “duas mentes”. Elas,
muitas vezes, funcionam de modos diferentes; isto é, obrigando a nos
comportamos com duas mentes, antagônicas, cada uma originada em
estruturas cerebrais distintas. São elas: a Mente Consciente e a Mente
Inconsciente; assunto este, que estamos alertando desde 1983, quando publicamos
o livro “A Implosão do Homem” (Ed.Interlivros de Minas Gerais). Somos
ambivalentes comportamentais e cada vez mais conflituosos e degenerados,
porque as nossas duas Mentes vivem em constante “guerra”, por serem
originariamente programadas para funções diferentes na condução da nossa vida.
O Inconsciente cerebral é o produtor e o regulador da mente animal,
sendo ele o responsável pelas nossas funções orgânicas (fisiologia animal);
enquanto que o Consciente cerebral é o gerador da mente verdadeiramente humana.
Ele, o Consciente, é que é o condutor da vida pessoal e social de cada
indivíduo normal e sadio. Uma pessoa é, ou fica imatura, quando o seu
Inconsciente prevalece sobre o seu Consciente na condução da sua vida social. O
Inconsciente não é para isto; como já frisamos tantas vezes; sua função é tão
somente a manutenção da nossa vida vegetativa ou animal. Enquanto que a função
do Consciente é a de nos proporcionar uma vida social, verdadeiramente Humana,
de forma plena e saudável consigo e com os demais seres. É o Consciente que
acumula informações do meio ambiente, dando-nos Conhecimento, Cultura e
Sabedoria para evitarmos conflitos internos e externos. O consciente se
“alimenta” e se “fortalece” mediante o conhecimento das coisas que assimilamos
através dos cinco sentidos; visão, audição, gustação, olfação e tato. E, não se
espante em saber que assimilamos milhares de “coisas” e informações a cada
segundo, captadas do nosso meio interno e externo através desses nossos
sentidos. Essas informações ficarão gravadas nas células do cérebro para
formarem a nossa atividade mental que irá guiar, por toda a vida, o
comportamento do indivíduo no seu meio. Imagine bilhões de pessoas imaturas,
dementes, ignorantes e degeneradas gravando os trilhões de exemplos negativos e
nocivos que lhes chegam às mentes a toda hora, vindas das imagens de violência,
terror, horror, prostituição, promiscuidade e outros tantos estímulos
perversos, anormais e nocivos que nos são mostrados, repetidamente pela Mídia,
cinema, Internet e os demais meios de informação!
Ligue o seu televisor e veja o que está sendo mostrado, repetidamente,
em quase todos os canais! Incitação ao consumismo, às drogas, à violência, à
degeneração sexual, à prostituição física, mental, moral e psicológica e todos
os tipos imagináveis de degradação. Veja se consegue assistir algum filme,
publicidade ou qualquer programa sem que contenha cenas de crime, sexo, horror,
terror, agressividade e violência com requintes cada vez mais crescentes em
monstruosidade. Como podem querer paz e amor as Sociedades que ensinam e
propagam a violência e idolatram as armas? Para que servem as armas, senão para
agredir e destruir vidas! Nada é mais grotesco, ridículo e animalesco que uma
pessoa se exibir decorada com uniforme de guerra e exibindo armas. Qualquer
povo que eduque os seus filhos em meio às armas; jamais poderá reclamar quando
forem vitimadas pelas armas de seus próprios filhos, ou dos filhos dos outros.
E, veja quem e quantos estão se vestindo e se apresentando assim! Tornou-se
rotina vermos rapazolas travestidos de soldados em guerra, exibindo
orgulhosamente uniformes de combatentes (matadores) e, até, mostrando armas, em
muitos sites na Internet. Há trinta anos dissemos que: “em breve, não haverá um
só lugar no mundo onde o homem poderá estar a salvo da sanha agressiva do
outro”! Tudo indica que já chegamos à concretização desta
previsão!
O mais importante fator de acumulação de inteligência e sabedoria é o
sentido da Visão. Por isso quanto mais estudamos, lemos e pesquisamos; mais
sábios e inteligentes seremos. Quanto menos exercitamos o nosso cérebro, menos
inteligente ficamos; pois está comprovado que a leitura e a cultura são
exercícios neuronais que aumentam a capacidade da Mente, tornando a pessoa mais
inteligente; assim como os exercícios físicos fortalecem e tonificam os
músculos. Por isto é que vemos tantos indivíduos cheios de músculos e vazios de
Mente.
Virou febre entre os imaturos e demais infanto-juvenis, do mundo
todo, se encher de músculos, motivados, não pela saúde, mas sim, pela imitação
condicionada pela globalização dos exemplos de indivíduos musculosos, desde os
sanguinários piratas, passando pelos gladiadores romanos e, mais recentemente,
muito praticado pelos condenados de alta periculosidade que habitam as
penitenciárias norte-americanas, cujos músculos e tatuagens, representam toda a
agressividade e violência presentes em seus Inconscientes. A “corrida” para as
academias em busca de músculos, pouco ou nada tem a ver com a preocupação pela
saúde; mas, sim, pela estética, beleza física e demonstração de agressividade e
violência explosiva que estamos vendo nos noticiários policiais, todos os dias
do ano.
Os que buscam as academias por
motivos de saúde e bem estar são as pessoas de mais idade que, normalmente,
possuem experiência e maior riqueza intelectual. A falta do exercício mental
(ler, experimentar, pesquisar, etc.) leva à deterioração neuronal, causando
déficit cerebral e, consequentemente, a burrice crônica que já é uma praga
nacional e se estende a todos os Países! Não há Sociedade e País algum que
consigam progresso cultural, moral, científico, material e humanístico quando a
maioria dos seus membros se encontra mentalmente empobrecida. A globalização
disseminou a anticultura em todo o mundo, propagando, divulgando e
condicionando os imaturos aos prazeres imediatos e ilusórios da beleza física,
do sexismo compulsivo e das múltiplas facetas do consumismo desenfreado. Para
os bilhões que não tem atrativos estéticos, capacidade física, condições
materiais ou psicológicas; a globalização deu-lhes a DROGALIZAÇÃO; isto é, a
fuga pelas drogas, pelas bebidas e a dependência a elas, para aliviarem o
sentimento de carência. Não funcionou, e o tiro saiu pela culatra; pois, como a
carência gera a frustração e, esta, produz a agressividade e a violência;
resultou daí, o que estamos presenciando e sofrendo a todo o momento e, em
todos os lugares da terra... O Império da Violência!
Não podemos negar os efeitos
positivos e úteis do processo globalizante. Muitos deles são benéficos a todos,
como: a aproximação maior entre os Povos; a velocidade da informação; a
facilidade na difusão e generalização de tecnologias, antes usados apenas pelos
povos mais ricos e tecnologicamente mais avançados; o conhecimento rápido de
acontecimentos negativos e perturbadores, como epidemias, guerras, transtornos
climáticos, desastres ecológicos e muitos outros acontecimentos naturais ou
não; cuja rapidez do conhecimento e agilidade, tornou viável o tratamento, o
atendimento médico, as pesquisas científicas saneadoras e a ajuda humanitária
para as nações vitimadas. Os sinais de maus tratos, terrorismo e tratamento
cruéis infligidos por pessoas, governantes e tiranos; são logo mostrados pela
Mídia e, em pouco tempo, provocam a revolta, a solidariedade e atitudes
enérgicas de outros povos e governantes, a fim de sanar tais atos desumanos.
Tudo isso e mais outros benefícios, foram frutos positivos do processo de
globalização. O que hoje acontece aqui; amanhã, o Mundo conhecerá.
Entretanto, não foi tudo um “mar de rosas” e nem coisas positivas
que a globalização impôs ao mundo. Ela não teve a preocupação e o desejo de
globalizar a Cultura, o Saber e o Conhecimento Científico! Mutilou e fez
desaparecer a Família, a Sensibilidade, o Amor, a Delicadeza, o Respeito Interpessoal
e o Romantismo. Hoje, por exemplo, são poucos os que ainda gostam de
oferecer e receber Rosas! Pelo contrário, o processo globalizante nos trouxe
como efeitos colaterais incontáveis danos materiais, morais, espirituais,
éticos e um “sem número” de prejuízos individuais e sociais, que chamo de
“Drogalização”.
Esses efeitos prejudiciais são notados pela expansão do modismo; do
materialismo; da imitação grosseira dos atos e coisas vulgares; principalmente
dos comportamentos e atos negativos e desestruturantes de pessoas
desqualificadas para servirem de modelos úteis e positivos; do consumismo
desenfreado e doentio dos supérfluos; da agressividade e violência
progressivas; do desemprego causado pela sofisticação tecnológica em que se
substituiu a mão-de-obra pelo trabalho robótico; pela facilidade e rapidez na
transmissão de doenças graves através do intercâmbio rápido de pessoas,
alimentos e mercadorias contaminadas; além de outros inumeráveis vetores da
degradação física, material e mental que vêm tornando o convívio entre os
Homens, de forma mais desumana, degradante e insípida para as pessoas e para o
Planeta.
Há um ditado que mostra com humor a globalização das doenças,
quando diz que: “quando um chinês espirra na China; pegamos um resfriado aqui”!
Analisemos abaixo, as principais consequências negativas do processo
globalizante que contribuíram e contribuem para a degeneração dos seres
humanos, das outras espécies animais e do meio ambiente.
OS EFEITOS COLATERAIS NEGATIVOS DA
GLOBALIZAÇÃO
§ Na Economia, a
globalização deixou todos os países à mercê das flutuações econômicas de
cada um deles, dos mais fracos aos mais fortes. Em outras palavras, a
globalização fragilizou a economia global ao ponto de até os países mais ricos
se tornarem dependentes dos mais pobres. Se o consumismo condicionado e imposto
pelo capitalismo globalizante “sangrar” as parcas economia das pessoas pobres,
estas ao deixarem de comprar os produtos dos mais ricos, mesmo as coisas mais
supérfluas, os mais ricos sofrerão recessão, com as suas indústrias e o seu
comércio em colapso, levando à falência muitos outros países e povos.
Incoerentemente, esta é mais uma das facetas negativas da globalização. Ela
robotizou quase todos, principalmente os imaturos que estão condicionados e
idiotizados para o plágio e para o consumismo. Com o exaurimento das economias
familiares e não tendo mais para quem vender seus produtos supérfluos ou não;
as nações capitalistas, produtoras de milhões de objetos e serviços, entrarão
em colapso e as suas falências afetarão a todos os povos, porque os prejuízos
da decadência material, financeira e moral, foram globalizados; fazendo o
“tiro sair pela culatra” dos capitalistas globalizadores. Desta forma, a
globalização “democratizou” a miséria material e mental; igualando e nivelando
ricos e pobres na decadência moral e espiritual.
§ Provocou o desemprego, em decorrência do uso
de tecnologias, cada vez mais sofisticadas, dispensando milhões de
trabalhadores braçais e outros tantos de empregados manuais; privando-os
de sua subsistência e de sua família.
§ Propagou a anticultura que é mais
um nocivo efeito da globalização; desviando bilhões de pessoas, principalmente
os mais novos em idade, do estudo científico, filosófico e do conhecimento histórico
da Humanidade, tornando-os, em sua maioria, ignorantes, alienados, tolos,
vazios e socialmente improdutivos por se afastarem da verdadeira Cultura e
condicionando-os ao comportamento estéril, individualista, egoístico e
antissocial, cuja visão e interesses não vão além de um palmo do nariz; ou do
umbigo.
§ Alimentou e nutriu o modismo, tão
divulgado e patrocinado pela globalização que produziu e
despersonalizou bilhões de pessoas imaturas, condicionadas e levadas a
consumirem toda espécie de coisas e serviços colocados no “mercado” mundial,
forçando-as a se comportarem e agirem de acordo com modelos e costumes de
outros povos, cujo comportamento é diametralmente oposto aos seus. Se, em algum
lugar do mundo, alguém com muito ou pouco vestígio cerebral, inventar um modo
de pentear, raspar, enrolar, pintar, amarrar, alisar, queimar, arrancar ou
fazer qualquer outra coisa com os seus cabelos; seja lá de que parte do
corpo forem os cabelos e, se a Mídia tomar conhecimento; logo será imitado por bilhões
de outros imaturos. Se, em outra qualquer parte do planeta, uma pessoa qualquer
furar com um prego, grampo, arame ou parafuso enferrujado a língua, orelhas,
olhos, garganta, umbigo, sovaco ou os seus órgãos genitais; e, se este desvario
for levado ao conhecimento das demais pessoas; não tardará a ser logo imitado
por outros tantos desvairados. Se, em alguma cidade qualquer, de algum país
qualquer, um indivíduo qualquer, rico, influente ou notório, com cérebro ou sem
cérebro e, se lhe “der na telha” de andar pelas ruas com uma calça
rasgada no dianteiro ou nos traseiros e, se este seu comportamento chegar ao
conhecimento de outros; esta sua “moda” não demorará a ser seguida por outros
bilhões de idiotas condicionados pelas imagens transmitidas pelos veículos
globalizantes das comunicações. Em resumo, qualquer ato ou comportamento humano
ou desumano, mesmo que irracional e sem qualquer nexo causal com algo conhecido
ou desconhecido e, se a Mídia focalizar essas aberrações; não tenhamos dúvidas
que todas as pessoas imaturas; isto é, muitos bilhões de indivíduos, cujas
personalidades estejam fragilizadas, logo seguirão imitando os comportamentos
irracionais e inconsequentes de outros imaturos ou degenerados. Isto tudo é o
produto de uma globalização condicionante e nociva que poucos percebem; ou, não
querem perceber.
§ Globalizou-se os jogos virtuais;
muito vistos pelas crianças e imaturos de todas as idades, em que predominam a
agressividade, o horror, o trágico e o bizarro; não tendo mais limite
para a projeção de tanta violência e maldade. É claro que os produtores,
criadores e usuários desses “divertimentos” doentios e nocivos, defendem este
seu “ganha-pão”, alegando ser a violência uma coisa natural, normal e até sadia
para todos. Nada é tão estúpido e prejudicial para si e para os outros, o
pensar assim. Seremos todos vitimados pela agressividade e pela violência
geradas por tal pensamento ignorante e ideia tão sem fundamento científico.
Também é claro, que os produtores, publicitários e comerciantes, não veem nada
de negativo ou nocivo nas coisas que vendem; pois nada lhes importa além do
lucro fácil e do interesse em condicionar os ignorantes, os tolos, os infantis
e os imaturos usuários dos seus produtos. Cabe ao indivíduo verificar o que é
útil e sadio para si e para os demais membros da sociedade. Porém, como ele vai
analisar isto, se está imbecilizado pela falta de Cultura que a globalização
não lhe proporcionou?
§ Descaracterizou a Língua Portuguesa e
todos os outros idiomas tradicionais dos Povos que, desgraçadamente, estão
sendo globalizados, uniformizados, contaminados, minados e em vias de
substituição pelas gírias, pelo palavreado chulo, tolo, repetitivo e
miseravelmente articulado; verdadeiros palavrões que estão sendo usados e
falados por bilhões de pessoas, principalmente por aquelas infantis
ignorantes e imaturas com menos de trinta anos de idade. Veja a nossa Língua,
com mais de 300 mil vocábulos está sendo reduzida a pouco mais de uma dúzia de
palavras, que vem sendo utilizadas pela maioria, principalmente pelos
ignorantes ricos e pobres e pelos mais novos em idade. As palavras que
mais ouvimos, em quase todos os locais deste e dos demais países,
principalmente os que são mental e culturalmente subdesenvolvidos, são estas:
“beleza”, “jóia”, “legal,” “valeu”, ”galera”, ”mina”, ”meu”, ”sacanagem”,
”zuando” (como zumbis), ”cara”, ”véi”, “curtir” e alguns outros palavrões
indigestos, geralmente originados dos porões sombrios das mentes dos piores
facínoras das penitenciárias daqui e de além-mar, principalmente das prisões
norte-americanas, em que milhares de monstrengos degenerados aguardam o momento
de prestarem contas aos homens e a Deus, pelos crimes horripilantes que
cometeram.
Estes mesmos facínoras ostentam nas tatuagens que cobrem as suas peles,
a identificação das suas práticas assassinas, qualificando-os quanto às suas
personalidades, seus gostos, suas modalidades de delinquência, suas
especialidades criminosas e suas taras pervertidas e animalescas. Este assunto
merece um estudo mais aprofundado, a fim de se descobrir as motivações internas
que levam bilhões dessas pessoas mais novas em idade, a imitarem o
comportamento de facínoras da pior espécie, que nem de brutos devem ser
chamados, para não injuriar os animais. É preocupante descobrirmos que Mentes semelhantes, geram Comportamentos semelhantes!
Este será o Título de um Estudo que estamos elaborando para comprovação de que
se, por exemplo, uma pessoa na China tem os mesmos gostos e se comporta de modo
semelhante a uma pessoa aqui no Brasil, dá para imaginarmos que, se as suas
mentes agem de maneira semelhante é porque seus cérebros têm conteúdos
semelhantes; logo, as duas pessoas assimilaram estímulos semelhantes através
dos seus cinco sentidos. Assim é muito provável que elas foram (des)educadas de
forma semelhante também. Sobre os mesmos fatores que levam a maioria dos
imaturos e infantis a imitarem as tatuagens dos piores bandidos e facínoras do
mundo; falaremos mais adiante, quando analisarmos a motivação e os significados
das tatuagens. Agora, voltemos aos efeitos colaterais e negativos da
globalização ou drogalização:
. Para a Música o efeito globalizador
foi terrível, quando nos trouxe e nos ensurdeceu com o lixo auditivo que se
ouve em toda parte, na imensidão das alturas dos decibéis e nas dimensões
caóticas da distorção sonora. Foi substituída de modo imperceptível e criminoso
a verdadeira Música dos grandes gênios da humanidade, assassinando Beethoven,
Chopin, Mozart, Carlos Gomes, Nepomuceno, Schubert, Bach, Liszt, Wagner e outros
benfeitores sonoros. A chamada “música eletrônica” metalizada e os diversos
outros gêneros de entulhos auditivos que atentam contra a Natureza; estão
destruindo os tímpanos e o já reduzido número de neurônios da moçada e dos
muitos “curtidores” dessas aberrações esquizofrenizantes. Bilhões de pessoas
estão vagando como zumbis nas ruas e em quaisquer outros lugares do mundo, com
as orelhas tamponadas com “fones de ouvido”, escutando a barulheira infernal de
algum “bate-estaca” de alguma “emissora” qualquer. Muitos são atropelados e
estropiados por não escutarem o barulho dos carros que se aproximam e por
estarem distraídos pela efervescência dos seus combalidos neurônios em
ebulição.
§E quantos
aos esportes? Diversos tipos de “esportes” foram trazidos
de outros povos e que nada tem a ver conosco e não se coadunam com os nossos
costumes e tradições. Tínhamos apenas o futebol, que antes era praticado com
arte, beleza e inteligência para espectadores educados e cultos. Hoje, os que
correm atrás da bola, dão chutes, pontapés, beliscões, mordidas, cabeçadas,
socos e cusparadas uns nos outros, acompanhados por uma plateia que grita
palavrões, urra, berra, joga papel higiênico, bombas, garrafas e pedras dentro
do campo e, lá fora, nas ruas, se agridem e se matam com requintes de
perversidade. Jogos e esportes praticados por tradição em outros países, como
beisebol, golfe, boxe, handebol, futebol americano e outros que se utilizam de
muita violência e nada tem a ver com a nossa cultura ou tradição; foram
globalizados e estão se tornando moda entre nós. Outros, chamados de “esportes”
e que não passam de um “vale-tudo” entre duas pessoas diante de uma plateia
sedenta de violência e sangue, tal como acontecia no Coliseu Romano, onde
escravos e condenados eram obrigados a se matarem para o deleite de um sádico
imperador e de uma turba condicionada ao pão e ao circo. Até campeonato de
“cusparada”, aquela disputa de retardados que competem para ver quem cospe mais
longe e briga de mulheres nuas atoladas na lama, já estão sendo aplaudidos e
apreciados por aqui. É bem verdade que muitos desses efeitos nocivos da
globalização são bem vindos para muitos governantes e políticos que os utilizam
da mesma forma que na Roma Antiga; isto é, para manter o povo ignorante e
inculto, entorpecendo-o com jogos diversos e com os mais variados tipos de
pseudo-esportes. É tão grande a imbecilidade esportiva que, se um bando de
retardados estiver correndo atrás de uma bola, em qualquer fundo de quintal;
logo alguma emissora de televisão estará transmitindo a “pelada” para milhões
de outros retardados, como se isto fosse a coisa mais importante para a
sobrevivência nacional. Enquanto os tolos se entretêm com o ridículo; muitos
políticos e governantes estão desviando bilhões de reais dos bolsos desses
mesmos tolos para deleite seu e de todos os seus familiares, amigos e
compadres.
Esses políticos sabem que pessoas incultas, ignorantes e alienadas não
tem a capacidade de reivindicar direitos sociais ou discutir sobre assuntos
sérios, como: a degradação do meio ambiente; o empobrecimento crescente do Povo
brasileiro que morre nas filas do INSS, aguardando consulta médica; a
ignorância das pessoas que desconhecem até as vogais do abecedário; o vazamento
de urânio em alguma usina nuclear, mesmo que a usina esteja ao lado de algum
boteco, de um campo de futebol ou de alguma quadra esportiva. Vemos no
Brasil, exemplos de esportes, como; jogos, lutas, festas, disputas e
passatempos que nada tem a ver com os nossos costumes e cultura. Estamos
bestamente e de forma burlesca, seguindo e imitando como se fossem tradição
nossa, como: “halloween”, bruxas, duendes, gnomos, basebol, golfe, sinuca,
handebol, futebol americano, boxe e outros; quase sempre violentos e imbecis,
como as “lutas livres”, em que dois sadomasoquistas se arrebentam com unhas,
dentes, sangue e músculos para alimentarem o sadomasoquismo de bilhões de
outros indivíduos inconscientemente degenerados. E os chamados “esportes
radicais’? São práticas de suicídio provocadas por impulsos de morte (Thanatos)
do inconsciente negativo do indivíduo que está em conflito mental; e, o que é
pior, quem pratica ignora o que o seu Inconsciente está tramando contra
ele....a sua própria morte!
§ E a bebedeira generalizada? Ou melhor, a bebedeira
globalizada que embriaga na ilusão das fantasias quase todas as populações do
mundo! Vamos analisar apenas o nosso caso que é o mesmo de todos os outros
Países. Com a globalização dos costumes verificamos que os hábitos das pessoas
do mundo inteiro foram uniformizados, principalmente as pessoas com menos de 30
anos, cuja imaturidade tornou-se bem visível, em decorrência da falta de
leitura erudita e da cultura científica. Nunca um País se viu repentinamente
mergulhado nas bebidas alcoólicas, principalmente na cerveja; ou melhor, nas
cervejas; pois, de um momento para o outro, fomos empanturrados e encharcados
com tantas marcas dela, que já nem sabemos ou ligamos para as suas origens.
Antes, até poucas décadas atrás, o vício ficava entre quatro paredes, em salões
elegantes ou em bares e restaurantes restritos às comemorações, datas
específicas e em finais de semana; tudo isso com muito respeito, asseio,
controle mental e sem muita barulheira exibicionista. Tinha-se vergonha de
beber descaradamente e em público, com receio de demonstrar fraqueza de
espírito e carência. Hoje! Bebe-se por qualquer motivo; principalmente pela
frustração da falta de alguma coisa material ou mental. Bebe-se qualquer coisa,
em qualquer quantidade, em qualquer lugar, em todos os dias da semana e, a
qualquer hora do dia e da noite. Tirar fotos bebericando chope e cerveja é uma
glória para muitos! Até exibem os copos, as latinhas e as garrafas, fazendo,
sem saber, a propaganda das marcas dos ricos e sabidos cervejeiros que devem
rir muito desses seus gratuitos e inocentes meninos-propaganda. Enquanto estes
tolos imaturos estão se embriagando e lhes dando lucros, os empresários do
alcoolismo estão em suas mansões incrustadas nos Alpes Suíços ou velejando em
seus iates luxuosos, deliciando-se com lindas ninfetas de aluguel; estas,
coitadas, são os frutos da erotização precoce provocada pela globalização
daqueles programas ditos “infantis” de Televisão, onde aprenderam o “bê-á-bá”
do erotismo vulgar, da prostituição e dos maus costumes.
Pessoas de toda idade (principalmente abaixo de 30 anos), cor, raça,
posição social, tamanho e escolaridade (principalmente com menos) estão bebendo
como já se bebia e se bebe nos velhos países do Velho Continente. Mas, lá sempre
beberam e por serem ricos e foram fortalecidos na gestação e na infância com
uma boa base nutritiva; ainda conseguem aguentar o impacto do álcool no
organismo. Mas, aqui, com a nossa crônica pobreza material e mental... Não há
fígado e nem neurônios que resistam por muito tempo. Em qualquer cidade, rua,
ruela, avenida, beco e praças; os botecos estão lotados, dia e noite, de
segunda a segunda, com a moçada bebendo, discutindo futebol, falando de carros
e motos barulhentos, alimentando sexismo e contando, uns para os outros,
fanfarronices de crianças carentes. Nada, além disso! Não sabem não se
interessam e estão alienados quanto ao passado, presente e futuro de tudo que é
relevante para si, para o País, para o planeta e para os seus semelhantes. Para
esses, que chamam uns aos outros de “cara” e “véio”; a vida se resume em
“ficar” com as ingênuas “minas” que lhes caem nas garras, no futebol, nos
carros, nas motos, no sexismo burro (que é o sexo infanto-juvenil) e na bebida;
sem falarmos em outras drogas psicotrópicas mais nocivas aos seus já reduzidos
números de neurônios. A cada droga nova que se cria em qualquer ponto da terra,
logo o seu hábito é globalizada para milhões de imaturos e enfermos mentais que
se condicionam ao seu uso, na busca infrutífera de fugir das suas carências
materiais, mentais e espirituais.
O Brasil já se orgulha de ser um dos países com mais beberrões no mundo;
para a alegria de governantes desonestos, políticos corruptos, dos fanfarrões
de todas as idades, dos botequineiros e cervejeiros espertos e de plantão. Já
imaginaram quando esses bandos de ébrios desmiolados saem desses botecos,
barzinhos, boates e das outras muitas centenas de locais de bebedeiras,
dirigindo os seus carros e motos barulhentas, envenenadas pela química e pela
burrice? Nem precisa imaginar as consequências dessa mistura explosiva de
álcool, drogas, carências de toda espécie e imaturidade! Elas estão aí,
nas estatísticas fúnebres dos acidentes de carro, cujos maiores causadores têm
menos de 30 anos de idade. Nisto, também somos campeões mundiais! Ainda não
ganhamos nenhum campeonato cultural, nenhum Prêmio Nobel ou científico; mas, em
bestialidade não perderíamos nenhuma disputa! Enquanto estivermos sendo
culturalmente alimentados, divertidos e hipnotizados com o pão e com o circo;
continuaremos a ser enganados e manobrados por governantes e políticos amorais
e imorais que há séculos assolam e dilapidam o País. Seremos eternos tolos,
globalizados com o consumo de toda espécie de modismo e das quinquilharias de países
inteligentes que saíram do seu subdesenvolvimento graças às vendas de produtos
de baixa qualidade aos países material e mentalmente ignorantes e imaturos. A
invasão dos plásticos e de milhares de outras bugigangas de duvidosa ou péssima
qualidade e de enorme degradação ecológica; é um bom exemplo disso: ordinários
e baratos para a alegria e economia passageiras dos pobres de dinheiro
e.....dos paupérrimos de espírito.
§ A internacionalização e o condicionamento às DROGAS foram, sem dúvida, o pior dos males que a
globalização trouxe para a Humanidade. Ninguém duvide que a Drogalização dos
Povos seja a ruína de todos no futuro bem próximo e sem solução. Estamos
irremediavelmente arruinados pelo domínio das Drogas. Os piores e mais
sanguinários crimes estão sendo praticados pelos usuários e dependentes dos
agentes psicotrópicos desestruturantes existentes e muitos outros tipos que
serão criados, para alimentar a degeneração física, a carência mental e
material de bilhões de degradados espirituais. A crescente onda avassaladora de
crimes não tem mais obstáculos capazes de freá-la. Dentro em breve, nenhum
Governo ou Povo terá condições de enfrentar e erradicar a criminalidade
drogalizada. Não é necessário ser um pesquisador psicobiológico e nem ter muita
inteligência para saber que o uso crônico de substâncias químicas psicotrópicas
reduz a capacidade mental em decorrência da destruição de neurônios que elas
causam. Agora, imaginemos bilhões de indivíduos desestruturados, carentes,
frustrados e mentalmente retardados pela redução neuronal! Fique certo que eles
irão lhe atacar a fim de sobreviverem; esta é a lei natural do nosso
Inconsciente Mental; do instinto animal que reside nos porões de cada cérebro
humano. Veja nas selvas; é assim que as feras vivem e sobrevivem! O pior é que
elas estão sendo libertadas das jaulas do cérebro de bilhões de
pessoas ignorantes, degeneradas e imaturas; atacando e devorando a tudo e a
todos que encontram pela frente! Basta que se analise o volume e a progressão da
violência e da selvageria do homem contra o homem, em todas as partes da Terra,
em decorrência da escalada da frustração e do uso das drogas. No próximo
Trabalho que estamos elaborando, com o título de “O Império do Mal”, iremos
tratar com mais e maiores detalhes este terrível problema da Humanidade.
§ A alimentação das pessoas! Esta foi mais um dos efeitos
negativos e muito prejudiciais à saúde dos povos em geral; principalmente nos
países de população mais ignorante e imatura, cuja falta de conhecimentos
adequados, impede a escolha e a análise dos alimentos que ingerem. Os
capitalistas globalizadores, espertos e cultos, aproveitam-se dessa ignorância
coletiva que eles mesmos cultivaram e cultivam na humanidade, principalmente
entre os “meninos-véios”. Esses comerciantes entupiram o Mercado Mundial com
toda espécie de comida, de pouco ou nenhum valor nutritivo e, até mesmo, muito
prejudicial à saúde individual e social. Há uma gigantesca enganação na
alimentação! Globalizaram o “comer”, mas não, o “alimentar-se”. Todo bagaço
para “encher barriga” é vendido livre e inocentemente em mercearia, boteco,
loja, mercado, posto de gasolina, quiosque, carrinho de rua, açougue,
churrasqueira de calçada e em qualquer vendinha no mais longínquo e esquecido
lugarejo do mundo. Nada é esquecido no abastecimento da comilança desnutritiva
de todos os habitantes incultos do Planeta. Globalizaram a obesidade! É
só ver o que a maioria está comendo nas calçadas, nas cantinas, nos botecos,
nos restaurantes e em casa; sem falarmos na falta de higiene reinante,
inclusive o simples lavar as mãos.
Mas, como devemos esperar hábitos de higiene se poucos leem e
quase ninguém entende de bactérias, vírus e outros microrganismos causadores
das mais terríveis doenças? Devido à falta de conhecimento, estamos todos nos
contaminando com a contínua proliferação de cepas de bactérias, fungos e vírus,
cada vez mais resistentes e nos envenenando com os mais diversos produtos
enganosamente rotulados de “alimentícios”, recheados de corantes,
estabilizantes, espessantes, conservantes, acidulantes, aromatizantes,
antioxidantes, adoçantes, umectantes e alguns outros compostos químicos que são
deglutidos por bilhões de pessoas que não tem a menor ideia do que estão
ingerindo. A globalização do “entulho” alimentício foi mais uma vitoriosa
ação dos capitalistas desse promissor ramo da comilança mundial. Será que não
dá para perceber como o mundo está obeso, principalmente entre os
autodenominados “véios”, que adoram e vivem devorando todos os tipos de bagaços
artificiais que lhes são enfiados de goela abaixo pelos notórios e espertos
empresários globalizadores e aproveitadores da ignorância dos pobres e dos
ignorantes; notadamente dos “meninos-véios”?
Em verdade, apesar da globalização mercantil e tecnológica ter sido um
sucesso em alguns setores e campos; os seus efeitos colaterais se tornaram a
ruína mental, material e espiritual de todos os povos. Ela criou e nos
trouxe... O “Império do Mal”.
O IMPÉRIO DO MAL
Não pretendo analisar e nem discutir
questões de Fé. Apenas, focalizaremos o Tema à luz da Ciência, enfocando o que
chamo de “O Império do Mal”; ou seja, os efeitos colaterais
nocivos a muitos e prejudiciais a todos, resultantes do processo globalizante;
inclusive os males que causou e causa ao Planeta. Todos nós fomos e estamos
plastificados... da cabeça aos pés! Vejamos um simples e notório exemplo disso:
o acúmulo mundial de objetos plásticos, cujos resíduos tornaram-se em um
dos maiores problemas da humanidade; notadamente agora, quando existem suspeitas
que os plásticos submetidos ao frio e ao calor geram o gás Dioxina que é
suspeito de ser um fator carcinógeno; ou seja, gerador de câncer. Será
mera coincidência o substancial e crescente aumento dos diversos
tipos de malignidade celular em todo o mundo? Essa amplitude oncológica
tem alguma relação com a crescente globalização dos plásticos? A matéria
plástica substituiu em todo o mundo os utensílios de vidro, metal, madeira,
louça, barro e porcelana.
Agora, some-se a isto o fato de bilhões de pessoas, principalmente
os de pouco conhecimento, estarem ingerindo todos os tipos dos chamados
“refrigerantes”, “tonificantes”, “energéticos”, além dos milhares de outros
alimentos, utensílios e objetos envolvidos e armazenados em plásticos quentes,
frios e congelados! Quem está preocupado com tal coisa? Os governantes e
políticos que precisam dos impostos dos plásticos para alimentar a esfomeada
“máquina governamental” e os seus próprios bolsos! E os produtores,
atravessadores, comerciantes e demais que tiram seus lucros nas vendas dos
plásticos? Irão eles, querer a proibição ou o controle desse material; mesmo
que se comprove que, de fato, naquelas condições térmicas o material plástico
é, de fato, causador de câncer? Claro que não; nunca se proibirá a produção das
embalagens plásticas dos alimentos! Haveria bilhões de desempregados no mundo
se o plástico deixar de ser produzido. Não há mais saída; produzindo câncer ou
não, eles continuarão a ser fabricados, comercializados e utilizados por
bilhões de pessoas ignorantes, cultas, imaturas e de “cabeças-ocas”. Este é um
grande fator nocivo da globalização: o que é globalizado, após ter condicionado
e “hipnotizado” as pessoas, através da repetição da propaganda e, portanto,
após ter criado “engramas” nos seus cérebros, notadamente nos cérebros
infantis, ignorantes e imaturos; não resta senão a estes bilhões de indivíduos
robotizados, cumprirem as determinações neuronais criadas em suas mentes pelos
repetidos “apelos” das propagandas globalizantes que se refletirão em seus
comportamentos no consumo, no modismo e na imitação dos inúmeros tipos de
comportamentos degenerados, violentos, amorais, imorais e desumanos.
Como já falamos acima, os meios de comunicação, principalmente a
televisão e a Internet, levam ao conhecimento de quase todos os habitantes da
terra, tudo que acontece em qualquer lugar de qualquer país. Aí está o Mal da
“Globalização” que propagou, disseminou e contaminou a todos com o que é de
pior do comportamento (des) humano, desestruturante e degenerador. Não há
dúvida que o Capitalismo, por meio do processo de globalização, acabou com a
família, com o romantismo, com o Amor, com a Ética, com o romantismo e, agora,
tenta expulsar Deus dos corações de cada terráqueo. Os símbolos religiosos,
aqueles que lembram a Cristandade, o supremo sacrifício de Cristo, que é o
Crucifixo, estão sendo retirados pelos ateus que lutam para expulsá-lo de todas
as salas e escritórios públicos ou particulares......e vão conseguir sim! Deus
já foi escorraçado dos lares, por nós mesmos! Agora, está em franca progressão
a batalha dos Maus para expulsá-Lo dos nossos corações.....e vão conseguir;
pois bilhões de imaturos já foram condicionados e hipnotizados pela onda
globalizante do materialismo mundial. Ao final da batalha do Mal contra o Bem;
que Deus se apiede de nós, relembrando as palavras Dele na cruz: “Pai,
perdoai-os eles não sabem o que fazem”.
Continuando a falar sobre os efeitos negativos da globalização, vemos
tantas vulgarizações que se formos citá-las, levaríamos meses escrevendo e os
cérebros dos leitores ficariam saturados e acomodados com o que lerem aqui.
Entretanto, não podemos deixar de comentar e analisar alguns dos efeitos mais
deletérios e abrangentes da globalização; como: a musculação, a idolatria da
estética, o exibicionismo físico e as tatuagens. Embora não pareçam e tenham
passado despercebidos por quase todos (ninguém está nem aí ou, “tô nem aí”),
estes condicionamentos acima tem causado enormes efeitos colaterais a todos os
Povos. Vejamos.
A “ONDA” DA MUSCULAÇÃO
Tempos atrás, em nosso livro “A
Implosão do Homem”, sugerimos que a força da inteligência do Homem estava se
transferindo do seu cérebro para os seus músculos. Chamei a isso de: “A
Involução da Mente”. No início, os povos pré-históricos agiam com os músculos
por terem o cérebro reduzido, implicando em menor capacidade mental,
consequentemente, implicando em comportamento e modos de agir empobrecidos. Com
o aumento da capacidade mental, graças à curiosidade e ao interesse em aprender
dos nossos antepassados, o volume do cérebro humano se expandiu e a
inteligência evoluiu. Por isso, fomos chamados de “Homo sapiens sapiens”; isto
é, Homem sábio duas vezes. Porém, com a falta do interesse atual dos humanos
pela cultura e pelo saber científico, principalmente dos “véis” com menos de
trinta anos que só pensam e vivem em torno da funkagem, da beberagem, da
drogagem, do sexismo e da Big-Brodagem; perdemos a sabedoria do “Homo sapiens
sapiens” e nos tornamos...”Homo asinus asinus”.
É fácil ver esta decadência cultura e mental; basta sairmos
perguntando às pessoas, principalmente aos “véis” com menos de vinte anos,
sobre Cultura Geral; por exemplo; o que eles acham do vazamento de
material radiativo, principalmente do Plutônio e do Urânio nas usinas nucleares
espalhadas pelo mundo! A grande maioria não sabe dessas usinas, não quer saber
e odeia quem sabe. Perguntas mais fácil sobre a nossa história, como por
exemplo; quem foi Getúlio Vargas! Alguns pensaram ser um jogador de futebol;
outros, perguntaram se era algum cantor sertanejo e diversos afirmaram que
Vargas era algum artista de novela. Por diversas vezes fizemos indagações
muito simples sobre a nossa História e diversos outros temas de suma
importância para a sobrevivência de cada pessoa e da vida social, como o
asseio, a nutrição, os microrganismos, etc., perguntamos a muitas pessoas,
principalmente nas ruas, nas escolas, faculdades, cursinhos e outros. O
desconhecimento é quase geral em tudo! Porém, a maioria quando perguntada sobre
jogadores, corridas de carros, novelas, motos, filmes e muitos programas de
televisão que são verdadeiras escolas dos maus costumes e entulhos visuais e
auditivos; a maioria delas soube responder com facilidade.
É aqui onde se insere a musculação da moçada. Sem o uso cultural do
cérebro, este se atrofia pela falta do seu principal exercício que é a leitura.
Assim como os músculos se atrofiam sem o exercício físico, o cérebro perde
neurônios e não cria “sinapses”, que são os pontos de ligação entre um neurônio
e os outros, a fim de exercerem o comando das funções Psicobiológicas. Estamos
testemunhando uma Era de recesso neuronal onde a Inteligência está migrando do
Cérebro para os Músculos; tal como previmos em nosso Livro “A Implosão do
Homem” (Ed.Interlivros de Minas Gerais, 1983), quando escrevemos sobre a
“Involução da Mente”. Se a maioria não tem conhecimentos gerais, cria-se uma
alienação generalizada que vai provocar frustração, quando não conseguir
ter o que deseja ter e/ou não conseguir ser o que queriam ser.
Como já falamos tantas vezes, a frustração é a “mãe” da agressividade e
da violência. Então, muito dessas pessoas ao se frustrarem, irão demonstrar
agressividade e violência contra os que “venceram na vida” aprimorando com o
estudo os seus cérebros e suas mentes, alcançando melhores posições sociais.
Com o enorme aumento da população mundial (dentro em pouco teremos oito bilhões
de habitantes) e cada um querendo e necessitando aparecer para garantir o seu
“lugar ao sol” e a sobrevivência individual será conquistada através de
duas maneiras: a força mental e a força bruta; ou seja, o uso do cérebro e o
uso dos músculos. Como os cérebros das pessoas estão cada vez mais fragilizados
pela falta de conhecimento, falta de exercício mental, pela ignorância e por
toda espécie de lixo visual e auditivo que “engolimos”, dia e noite, pelo
imenso e degradante condicionamento da mediocridade; tudo indica que brevemente
voltará a imperar a brutalidade dos nossos ancestrais, dos primatas mais
primitivos. Atualmente se percebe a grande alienação, o avanço da imbecilidade
e da animalidade em todos os povos. Aliás, já estão falando muito de
canibalismo; é sinal que brevemente a antropofagia também será globalizada! Todavia, não é apenas na luta pela sobrevivência física que se nota o
“querer aparecer” e a necessidade de se fazer notado de quase todos;
principalmente entre os de menos de 30 anos de idade. Como a maioria deles
encontra-se em processo de falência cultural, é de se esperar que
procurem sobressair-se e “aparecer”, exibindo os seus
músculos, colorindo-se, fazendo barulho, falando alto e gritando, assim como
fazem os animais inferiores para conquistarem os seus parceiros; já que lhes
faltam as condições culturais para se fazerem notar dentre bilhões de
concorrentes. Foi assim que a “corrida” para as academias na busca da compra de
músculos se tornou importante para alimentar o “ego” dos narcisistas; como
acessório da vaidade estética e como arma de ataque e de defesa de um número
enorme de pessoas frustradas. É raro vermos um estudioso, um literato ou um
cientista cheios de músculos; mas, é fácil notarmos que eles estão cheios de
neurônios... Para o nosso bem!
A musculação, como exercício para a saúde, ficou restrita às pessoas
inteligentes de mais idade, seguindo a sábia orientação latina: “Mens sana in
corpora sano”. Hoje, em todos os cantos e recantos do mundo encontramos uma
multidão de alegres rapazes exibindo com vaidade e orgulho os braços musculosos
e os tórax dilatados, cheios de tatuagens com gravuras, imagens e desenhos
pouco angelicais. Como modalidade de arma, isto não deixa de ser um perigo
coletivo; imagine indivíduos assim, recheados de músculos e esvaziados de
neurônios, amedrontando com a simples presença os demais humildes viventes,
fracos e magricelos! Pior é quando os seus neurônios estão afogados no álcool e
as suas mentes atordoadas pelas drogas! Um destaque muito sugestivo de suas
personalidades que observamos nesses rapazes musculosos é o fato de muitos
gravarem as mais lúgubres e tenebrosas imagens de horror, terror e violência
sobre os seus volumosos bíceps e tríceps. Os povos bárbaros, aqueles que
devoravam, cortavam as cabeças e bebiam o sangue dos seus inimigos, também
usavam essas imagens diabólicas e terríficas para intimidar e dominar os
demais. Será que há alguma semelhança mental entre estes e aqueles? Claro que
tem! Comportamentos, interesses e gostos iguais, levam-nos a crer em cérebros e
mentes semelhantes; e, vice-versa! Aliás, a violência decorrente da frustração
é notória desde o começo dos tempos com o “chute inicial” dado por Caim.
Globalização,
Tatuagem e Penduricalhos
Além da divulgação e propagação de
coisas, costumes e tantos outros comportamentos já falados e ainda não
comentados neste trabalho; não poderíamos deixar de descrever e analisar a ação
da globalização no condicionamento aos costumes e práticas que desnudam a
personalidade de quem as pratica para aqueles que estudam o comportamento e se
aprimoraram no conhecimento dos fenótipos humanos, que é o estudo dos
caracteres exteriores semelhantes ou iguais dos indivíduos. Este conhecimento é
importante porque a Psicobiologia moderna acabou com o mito de “quem vê cara
não vê coração”. Atualmente para os Psicobiólogos, pouca falta para
descobrirmos até o que o outro está pensando, em um determinado momento. A
globalização, sem querer, forneceu-nos diversas pistas para o estudo das
motivações internas (Psicobiológicas) que nos levam ao conhecimento do
comportamento individual e social da pessoa. Isto aconteceu, quando mais um
tipo de modismo que foi globalizado, condicionou bilhões de pessoas de todas as
idades, raça, credo e sexo, a externarem e demostrarem as suas tendências e
personalidades na própria pele, nas roupas e nos adereços pregados, furados,
colados e pendurados no corpo. O corpo, já tão banalizado pela comercialização
erótico-maníaca, virou a vitrine e o espelho do Inconsciente e do Consciente
Mental de cada usuário. Não resta dúvida que tudo que usamos
em nosso corpo é reflexo do nosso interior. Tudo que cobre ou descobre o corpo
é fruto de interesse, gosto e vontade de quem
usa. Ninguém escolhe e compra uma roupa, joias e quaisquer enfeites para o seu
uso, que não seja do seu gosto e do seu interesse. Custa-nos crer que alguém
possa usar no próprio corpo algo que lhe desagrade. Portanto, se uma roupa ou
um enfeite qualquer, significa o interesse e o gosto de uma pessoa; imagine o
significado de gravar na pele, de forma perene e quase sempre irreversível,
figuras e desenhos! Assim, fica evidente que tudo que usamos e externamos é
fruto dos nossos desejos e anseios inconscientes e/ou conscientes. E, não é
somente nisso que demonstramos a nossa personalidade! O que falamos o que
sonhamos o tipo de alimentação, a postura, o apelido e a alcunha com que o indivíduo
é chamado e conhecido; além de outros jeitos e trejeitos que nos fornecem
valiosas pistas sobre a personalidade de cada um. Não existe o “sem querer”
quando tentamos justificar o que falamos ou o que fazemos indevidamente. Freud
explicou muito bem isto, quando analisou o que denominou de “ato falho”.
Assim, o tipo, as figuras e os desenhos nas roupas, as tatuagens e
quaisquer outros adereços estampados na pele, pregados, colados ou pendurados
no interior ou exterior do corpo, demonstram a essência da pessoa que se
utiliza de tais coisas. Daí a importância do estudo desses estereótipos na
previsão do comportamento de quem os usam. Entretanto, é necessário analisar os
modelos e as formas dos desenhos e das figuras gravadas na pele e outros
enfeites, de forma a distingui-los e aos seus usuários quanto ao sexo, idade,
raça, cultura, época e localidades. Mulheres, como sempre, são mais
moderadas e, devido a sua maior sensibilidade, melhor bom senso e sentido
estético mais apurado, tatuam os seus corpos, em sua maioria, com figuras que
exprimem beleza, paz e amor, como rosas, arranjos florais, corações, anjinhos e
outras figuras semelhantes; com a exceção de mulheres masculinizadas, cujas
tatuagens se assemelham às imagens de violência, horror e símbolos bizarros,
gravados nas peles de muitos homens.
Em mulheres imaturas e ignorantes é comum tatuarem os nomes dos
homens com quem elas se apaixonam. As consequências dessa infantilidade é que
tais pessoas, pela sua ambivalência mental, trocam de namorados ou parceiros
com muita facilidade e terão que carregar e sentir na pele, pelo resto da vida
a gravação dos indivíduos que podem vir a serem os seus próprios algozes.
Recentemente noticiou-se que uma mocinha inglesa tatuou o nome do namorado no
seu ânus, diante das câmeras e máquinas fotográficas. Desta maneira ela se
tornou conhecida no mundo inteiro; somente desta forma seria notada! E
como vão reagir os seus futuros namorados, quando virem o nome de um rival
gravado naquele lugar? Isto pode ocasionar muitos atos de agressividade e
violência, considerando o nível mental dos envolvidos. Não nos espantemos se as
palavras e gravuras anais sejam globalizadas e imitadas por milhões de outras
pessoas!
Como surgiram as tatuagens? O uso de tatuagens já era conhecido,
há milhares de anos, no antigo Egito. No seu início, as tatuagens já exprimiam
o caráter das pessoas e serviam para estabelecer a hierarquia entre os membros
de uma mesma tribo; quando gravavam na pele o histórico de vida do indivíduo,
desde o seu nascimento. Segundo os mais estudiosos, a palavra “tatuagem” deriva
de “tatau” que, na Polinésia, significa “bater”. Lá, se tatuava a pessoa com um
instrumento de osso que era batido por um pedaço de madeira. Em 1879, a
Inglaterra decidiu usar tatuagens para a identificação de criminosos. Foi a
partir desse feito que no Ocidente as tatuagens obtiveram a fama e conotação
negativas, ficando a palavra associada à criminalidade. Ao analisarmos os
diversos tipos e modelos de tatuagens podemos decifrar as motivações interiores,
presentes no Inconsciente do indivíduo tatuado, que levam este a se comportar
de acordo com o que ele gravou em seu cérebro, desde o nascimento.
Geralmente nas pessoas mais novas em idade que se tatuam apenas imitando
os outros, as tatuagens podem demonstrar apenas o modismo do momento; fruto da
imaturidade e/ou ignorância. O sexo feminino, em qualquer idade, por ter
mais sensibilidade, bom-gosto e pudor (com algumas exceções), apresenta, de
modo geral, imagens de anjos, rosas, arranjos florais e, em algumas mulheres
mais imaturas, os nomes de homens de suas paixões. Estas agem com imaturidade
mental porque não conseguem prever o que lhes pode acontecer, caso haja o
rompimento amoroso com os seus namorados, maridos, noivos, amantes, etc.
Agora, vejamos algumas amostras de tatuagens que são exibidas nas peles
de muitos indivíduos do sexo masculino, encontradas em todas as partes e
lugares no mundo:
(Nota: Imagens públicas retiradas do Google).
Agora, comparemos os diversos tipos de imagens mostradas acima e
procuremos analisar os motivos que levam milhões de pessoas a cobrirem as suas
peles com imagens de horror, terror, agressividade, nojo, violência extrema e
de morte; através de caveiras, monstros, fezes e tantas outras figuras que
expressam o MAL e o Nojento! O pior é quando misturam imagens do MAL com
imagens do BEM; como por exemplo, figuras de Cristo, a Cruz e de anjinhos, ao
lado de demônios, de armas, de sangue, caveira e outros símbolos horripilantes
e nauseantes, do macabro e do sacrílego!
Pesquisas realizadas em penitenciárias e em outros locais de detenção e
reclusão dos piores assassinos e criminosos do mundo, quase todos eles estão
com os seus volumosos MÚSCULOS repletos de desenhos de armas, caveiras,
serpentes, demônios, sangue e muitos outros símbolos do MAL. Verificou-se que
os grupos mais violentos e sanguinários se distinguem dos outros, através das
tatuagens de imagens mais violentas e truculentas. E ninguém deve pensar que
esses rapazes são bonzinhos, que têm personalidades angelicais e representam o
que é de mais puro e nobre da espécie humana! Não estamos afirmando que todos
que usam esses tipos de tatuagens sejam Maus ou violentos; mas, as evidências
das amostragens e pesquisas demonstram que quase todos os
delinquentes ostentam em sua pelas figuras e imagens dessa natureza
que, entre eles, tais imagens de violência, horror e nojo representam suas
próprias personalidades.
É raro se ver algum desses
condenados à morte que não esteja cheio de tatuagens com figuras de crime, de
violência, de horror e de terror, gravadas em seus musculosos braços e troncos
avantajados; muitos deles com todo o corpo coberto com a simbologia macabra.
Será que é mera coincidência tanta semelhança de gosto, comportamento e atração
por tais abominações desses condenados com a festiva, musculosa e alienada
moçada em todo o mundo que grava em suas peles as mesmas imagens? Porque será
que eles têm o mesmo gosto e atração pela violência, horror e terror? Porque
tantos indivíduos aqui no Brasil (a maioria com menos de 30 anos de idade) e
outros tantos milhões nos outros países do mundo, exibem braços e troncos
musculosos contendo as mesmas imagens de terror, morte, horror, violência,
blasfêmias e de nojo que também usam aqueles piores criminosos e facínoras que
habitam aquelas prisões de máxima segurança? Porque a grande parte da alegre e
alienada “juventude” mundial, também fala, se comunica e se expressa com as mesmas
gírias, gestos, palavrões e com o mesmo palavreado chulo, pobre e vazio que
aqueles condenados usam? Porque todos eles; os de lá e os de cá, abominam o BEM
e adoram o MAL? Mesmo para o leigo, dá para notar que esses
comportamentos semelhantes não são por acaso ou apenas meras coincidências! Tal
aberração mental é fruto da globalização do MAL, divulgada e condicionada, há
décadas, pela televisão, jornais, revistas e, principalmente, pela Internet que
ajudaram na destruição e desestruturação da Família, obstaculizando a boa
educação, o humanismo e a socialização dos filhos; impondo-lhes o espírito do
MAL.
Não são apenas as tatuagens, as roupas, a linguagem pobre e chula, as
gírias, os palavrões e a alienação cultural que os tornam semelhantes. Além
disso, muitos outros elementos comportamentais caracterizam a personalidade, o
conhecimento, a cultura e a maturidade mental de uma pessoa. “Piercings” e os
outros diversos tipos de adereços corporais, o tipo do alimento e o modo de se
alimentar, a “música” que gosta e a altura do som que costuma ouvir; o modo de
se sentar, de falar, o uso e o tipo da linguagem, a honestidade, a postura, as
pessoas de sua amizade, o timbre e a altura da voz e muitos outros detalhes do
comportamento que muito demonstram o conteúdo mental e psicobiológico de cada
um.
Como dissemos antes, o que impulsiona o comportamento de uma pessoa são
as gravações contidas em seu cérebro que o faz agir e se conduzir em
todos os momentos de sua existência. Mas, o que importa saber tudo isto? Importa
em saber conhecer melhor a personalidade de quem está na nossa companhia ou de
estranhos com os quais nos deparamos no nosso dia-a-dia. Este conhecimento
prévio do comportamento alheio, evita-nos prejuízos, doenças, acidentes,
frustrações, dissabores e inúmeros outros fatores prejudiciais que uma pessoa
ignorante ( no sentido de “desconhecer”), agressiva e violenta pode nos causar.
Tudo isto se enquadra nos malefícios colaterais que a globalização nos
trouxe. Com a disseminação dos maus costumes, o capitalismo ateu e materialista
globalizou as crises econômicas, as doenças, a violência, a agressividade, os
vícios, a ignorância, a péssima alimentação, o consumismo patológico e tantos
outros costumes negativos e nocivos, que não podemos deixar de reconhecer que
estamos vivenciando o “Império do Mal”; sofrendo todas as consequências
funestas da implantação do regime da anormalidade, da imoralidade, do espectro
do horror, do macabro e do terror a que estamos submetidas.
A globalização do Mal extinguiu os bons e sadios costumes,
expulsou Deus dos lares e, agora, está lutando para retirar da nossa memória
todas as imagens e símbolos que nos fazem lembrar o Criador e os seus Mártires
e logo vai conseguir! Por outro lado, expandem-se os costumes, festas, festivais
e outras comemorações que idolatram o horror, a magia-negra, o ocultismo, a
cabala, bruxarias, duendes, vampiros, monstros, criaturas horripilantes
emergindo dos túmulos, zumbis, etc., algumas, em rituais sangrentos, macabros e
canibalescos, que nada tem a ver com os nossos costumes e que estão sendo
incorporados ao nosso comportamento, através do condicionamento maciço dos
cérebros e das mentes dos infantis, dos ignorantes e dos imaturos de qualquer
idade. Essas práticas obscuras, que são mera imitação grosseira dos costumes e
crendices de povos antigos e primitivos que desconhecendo a Ciência, apelavam
para deuses mitológicos, magia, ocultismo e à bruxaria, a fim de curarem os
seus males; o que pouco ou nada adiantavam; pois morriam cedo, devorados pelos
vírus e demais micróbios que eles desconheciam. O que estamos assistindo nos
principais veículos de comunicação, principalmente na televisão, no cinema e na
internet? Vemos a propaganda, a divulgação e o condicionamento maciço ao crime,
à violência, ao horror, ao macabro, à perversão e a toda espécie de depravação
física, moral e espiritual. Leia os jornais, as revistas e “navegue” pela
Internet! Vá ao cinema e veja a programação dos filmes em cartaz! Abra a sua TV
e observe o que estão nos mostrando quase todos os canais! Em quase todos, você
verá cenas de horror, terror, violência extremada que banalizam a vida e a
morte. Estes são os principais incentivadores e professores do MAL! Por estas e
mais outras razões, é que estamos todos, propensos a toda espécie de
atrocidade, como vítimas ou algozes.
A propaganda e a divulgação do MAL, em todos os sentidos, foram os
maiores incentivadores e condicionadores de todos os povos à maldade e à
perversidade que estamos assistindo, diariamente, em todo o mundo. Imagine
milhões de criminosos de toda espécie, trancafiados aos montes em cubículos
prisionais em todos os países, sem nada fazerem e vendo novelas, filmes,
desfile de lindas mulheres seminuas ou nuas, assistindo comerciais de carros e
iates milionários e presenciando toda espécie de violência e permissividade
expostas na programação que a maioria das emissoras apresenta! Imagine como
eles devem se sentir e o que poderão fazer conosco após a sua soltura ou a sua
fuga! O que é pior... Já estão fazendo; furtando-nos, roubando- nos,
matando-nos e nos trucidando em qualquer rua, em qualquer esquina, dentro de
nossas casas e em qualquer lugar em que já não mais podemos nos esconder da
sanha do nosso semelhante.
Belo Horizonte, 24 de janeiro de 2012.
Carleial. Bernardino Mendonça;
Psicólogo-Clínico pela Universidade Católica de Minas Gerais;
Bacharelando em direito pela Faculdade de Direito Estácio de Sá;
Escritor e Pesquisador nas áreas da Psicobiologia e do Direito.